quinta-feira, 27 de março de 2014

Os Trípticos

*Altar de Ghent " Adoração do Cordeiro Místico" Jan Van Eyek
Os trípticos surgem na Idade Média numa altura em que a crise económica se acentuava e se torna insuportável a construção de grandes edifícios. Os trípticos são a solução para decorar um altar ou catequizar os cristãos com histórias que as imagens contavam ( geralmente divididas em 3 painéis). Os temas mais frequentes são passagens bíblicas, como é o caso do * Altar de Ghent (em que o tema central é a adoração do cordeiro místico, mas onde estão também representados adão e eva, a anunciação, profetas, figuras da igreja, anjos e ainda os retratos de quem encomendou a obra divididos por 12 painéis).
A grande vantagem dos trípticos ou dípticos é a facilidade com que se podem transportar. Apesar de ser mais frequente em pintura, há alguns exemplares em que uma escultura se abre em 3 painéis que contam uma história ou um dogma de fé.
A igreja não foi a única a utilizar esta solução de arte portátil. Muitas famílias mais abastadas optam por um tríptico ou díptico para ornamentar um altar privado em casa ou capelas.
Portugal tem um precioso exemplar de um tríptico que  representa episódios do nascimento de Jesus Cristo. O valioso tríptico foi oferecido por D. João I - Mestre de Avis, à Colegiada de Guimarães para agradecer a vitória da Batalha de Aljubarrota e a intercessão de Nossa Senhora da Oliveira. O Tríptico fazia parte do espólio do rei D. João I de  Castela que o deixou para trás após a perda da batalha.
Hoje pode ser visitado no Museu Alberto Sampaio em Guimarães.  
O painel retangular com três partes representando cinco episódios do nascimento de Jesus : ao centro o nascimento, do lado esquerdo a Anunciação e Apresentação do Menino no templo. do lado direito, a Anunciação aos pastores e a Epifania.  
 
Tríptico da Natividade - peça de ourivesaria em prata dourada
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Na Senda de S. Bento # S. Martinho de Tibães

quinta-feira, 20 de março de 2014

Na Senda de S. Bento # Mosteiro de Santo André de Rendufe

  A história do mosteiro beneditino de Rendufe remonta à época do Conde D. Henrique e, muito embora se desconheça a data da sua fundação, eventualmente devida a Egas Pais de Penegate, é possível que tenha ocorrido pouco antes de 1090, pois em Dezembro desse ano o seu abade figura num julgamento (MATTOSO, 1971, p. 13). De acordo com uma inscrição existente no pavimento, junto ao arco do cruzeiro, a igreja já se encontrava concluída em 1151 (SOUSA, 1979, p. 29). Durante a Idade Média foi um mosteiro bastante rico e com um amplo domínio mas, à semelhança do que aconteceu em boa parte das casas conventuais do nosso país, experimentou um forte abalo em consequência da gestão ruinosa dos abades comendatários e, anteriormente, das questões levantadas entre o mosteiro, o arcebispo e a família patronal dos Vasconcelos (SOUSA, 1979, p. 30). Essas questões conduziram mesmo à sua extinção e pronta restauração, em 1401.

 A grande reforma da primitiva igreja deveu-se à iniciativa (ao que se pensa forçada pelo Arcebispo) do último comendatário - D. Henrique de Sousa (descendente do cardeal Alpedrinha), que em 1551 reedificou o mosteiro. O templo passou, então, a possuir três naves com capelas laterais. Esta campanha de obras permitiu que a igreja se mantivesse até ao século XVIII, não se integrando no conjunto de mosteiros remodelados depois da criação da Congregação beneditina, em 1567.

 Os reflexos do final do regime comendatário fizeram-se sentir ao longo do século XVII, através de várias obras que denunciam um desejo de remodelação e atualização estética, consumado na centúria seguinte. Assim, poderíamos citar, entre as mais significativas, a fachada da portaria, que ostenta a data de 1638, e que segue modelos quinhentistas divulgados no tratado de Sebastião Serlio (SMITH, 1969, pp. 9 e 10). O texto da nave foi forrado por duas vezes, e na sacristia registam-se móveis novos, executados por Agostinho Marques, de Braga, em 1697 (IDEM, p. 5).
É, no entanto, durante o primeiro quartel do século XVIII que se assiste a uma constante atividade construtiva, responsável pela reforma integral da igreja, e demais dependências conventuais, grande parte das quais, infelizmente, desaparecida no incêndio de 1877. A existência de registos periódicos, os chamados Estados de Tibães, permite acompanhar as obras, triénio a triénio. Assim, entre 1716 e 1719 levantou-se a nova igreja, de planta em cruz latina, com nave única coberta por abóbada de berço e dois altares laterais, transepto, altares colaterais e capela-mor de grandes dimensões, num traçado que obedece à generalidade das plantas beneditinas da época (IDEM, p. 12). A fachada, por sua vez, afasta-se dos modelos empregues anteriormente, ao apresentar um portal central, a que se sobrepõem três nichos com as imagens de Santo António, São Bento e Santa Escolástica (as atuais são de época posterior), e três janelas ovais. No interior, o arco da tribuna e a nova abóbada da capela-mor são de 1725-28. A talha foi executada entre 1719 e 1725, e dourada entre 1725 e 1728, continuando depois, em 1752-1755. É de estilo nacional, filiando-se o retábulo da capela-mor no de São Bento da Vitória, no Porto, razão pela qual Roberth Smith atribui a sua autoria ao do entalhador da igreja portuense, Gabriel Rodrigues. Situação semelhante verifica-se ao nível do cadeiral do coro (1722), embora o de Rendufe apresente telas e não relevos. A talha das bancadas da capela-mor pode ser cotejada com a de Tibães (atr. A Frei José António Vilaça) que, tal como a das janelas, é já rococó (IDEM, p. 27).
Por sua vez, a biblioteca foi edificada no triénio de 1716-19, tal como o claustro, do qual apenas subsistem as ruínas com arcadas de capitéis toscanos. O novo dormitório remonta a 1728-31. Uma das últimas obras, mas de grande significado, por obedecer a novas directivas que visavam retirar o Santíssimo Sacramento da capela-mor, foi a edificação da capela do Sacramento, em 1777-80, numa linguagem pombalina. (RC)
 

terça-feira, 18 de março de 2014

Na Senda de S.Bento

Na semana em que decorrerá o Congresso de S. Bento, o Alforge de Viagem percorre os Mosteiros Beneditinos do Norte de Portugal.
 Na Senda de S. Bento é a proposta da TUREL Viagens, para quem quiser conhecer, mais profundamente, o legado beneditino. Junta-te a nós.
Aqui no Alforge a visita começa em Santa Maria de Bouro.

Na Senda de S.Bento # Santa Maria de Bouro

A Igreja e o Mosteiro de Santa Maria de Bouro, erguidos sobre o Antigo Mosteiro de S. Bernardo, foram completamente remodelados sobre a arquitetura barroca no século XVIII.
O antigo Mosteiro de S. Bernardo era uma Abadia Cistercience fundada em 1148. A Ordem de Cister era uma ordem de origem francesa que tinha como finalidade a simplicidade e o puritanismo. Daí que todos os Mosteiros tivessem de ser edificados em locais desertos devido ao respeito e ao silêncio. A escolha do local da construção do mosteiro também foi importante, pois era necessário que a terra fosse fértil e que tivesse água por perto, pois a rígida clausura a que remetiam os monges, fez com que o mosteiro tivesse de ser auto-suficiente. Era indispensável estar afastado de qualquer localidade ou castelo.
 Para a sua sobrevivência, continham necessariamente: o moinho, forjas, celeiro e oficinas. A austeridade, o acetismo, o silêncio e abstinência eram princípios fundamentais e os monges desta Ordem vestiam hábitos de castanho e tinham barba. Este Mosteiro foi erguido em nome de S. Bento e de S. Bernardo porque foram os dois monges fundadores desta Ordem.
A cabeça desta Ordem em Portugal era o mosteiro de Alcobaça que foi fundado em 1153.
A lenda:
O mosteiro de Santa Maria de Bouro está envolvido numa lenda. Na ocupação muçulmana do século VIII, dois eremitas presenciaram várias luzes à noite numa rocha. Foram ver do que se tratava e encontraram uma bela imagem da Virgem Maria com o seu Menino Jesus ao colo. Para a sua adoração, decidiram construir uma ermida para albergar a imagem. Este mistério atraiu imensos peregrinos e foi mais tarde construída uma Abadia e a própria Igreja e Mosteiro de Santa Maria de Bouro. Em 1162, existia neste local um pequeno grupo de eremitas, segundo um documento da chancelaria de D. Afonso Henriques. Este grupo de homens vai agrupar-se segundo a Regra de S. Bento em 1182, e antes do final do século, este mosteiro vai filiar-se na Ordem de Cister.
Durante a crise de 1383-85 o abade do mosteiro juntou 600 homens em defesa da fronteira da Portela do Homem, conseguindo suster o avanço das tropas galegas. Como reconhecimento pelo seu papel D. Nuno Álvares Pereira agraciou o abade com o título de Capitão-Mor e Guarda das Fronteiras dando-lhe a prerrogativa de poder levantar exército, sempre que considerasse necessário.
Invocando as suas origens, a fachada da igreja, sujeita a profundas remodelações, exibe as imagens de São Bernardo e São Bento com a virgem ao centro.
 Por sua vez na fachada do convento que se desenvolve perpendicularmente à igreja, encontram-se entre as varandas superiores cinco estátuas de personagens importantes na história do país e do próprio convento, com pequenas inscrições anexas: o conde D. Henrique (supõe-se que o seja apesar de ser designado ALFONSUS em vez de HENRICUS), D. Afonso Henriques (sob o reinado do qual foi fundado o mosteiro, diz a inscrição), D. Sebastião (que suprimiu a comenda do convento), o cardeal D. Henrique (que fundou a Congregação Autónoma), e D. João IV (o restaurador da monarquia portuguesa).
 No início do século XVIII, foi construído um novo refeitório e cozinha, bem como uma nova ala a oeste do claustro, tendo sido para aí transferido o novo acesso ao mosteiro. Em 1834 com a extinção das ordens religiosas masculinas o mosteiro foi abandonado vindo depois a ser vendido em hasta pública a particulares. Em 1986 parte do mosteiro é adquirida pela Câmara Municipal de Amares (por 200 contos). Em 1989 é apresentado o projeto do arquiteto Eduardo Souto Moura para adaptação a Pousada das dependências do mosteiro, cujas obras se iniciariam em 1994 sendo a pousada inaugurada em 1997.
 

 
 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Turismo - uma viagem de inclusão

O turismo é uma das atividades económicas que tem tido as maiores taxas mundiais de crescimento anual há várias décadas. Isto fez ampliar mercados antes inexplorados e atingir amplas camadas da população, devido às diferentes facilidades de acessos e meios de transportes, aumento da renda e ações promocionais.
 
Porém, o crescimento das viagens de turismo ainda não permitiu que todos os segmentos da população fossem beneficiados para desfrutar do turismo de lazer. Pessoas com deficiência de diferentes tipologias e pessoas com mobilidade reduzida, tais como idosos e obesos, também poderiam ser incluídos nas estatísticas de exclusão social do turismo, pois encontram dificuldades para se adaptarem às instalações e equipamentos nas edificações turísticas e espaços de lazer, ao mesmo tempo em que encontram prestadores de serviços sem qualificações específicas para um atendimento diferenciado.
O incentivo à acessibilidade no turismo promoverá a integração das pessoas com deficiência permanentes e também daquelas com mobilidade reduzida, ou seja, idosos, crianças, gestantes, obesos em diferentes graus, pessoas temporariamente imobilizadas devido a acidentes etc.
 
Turismo Acessível – indicações da ONU
O Programa de Ação Mundial para Pessoas Portadoras de Deficiência das Nações Unidas (ONU, 1982) diz que “Os países membros [da ONU] devem garantir que pessoas com deficiência tenham as mesmas oportunidades de desfrutar de atividades recreativas que têm os outros cidadãos. Isto envolve a possibilidade de frequentar restaurantes, cinemas, teatros, bibliotecas, etc., assim como locais de lazer, estádios desportivos, hotéis, praias e outros lugares de recreação. Os países membros devem tomar a iniciativa removendo todos os obstáculos neste sentido. As autoridades de turismo, as agências de viagens, organizações voluntárias e outras envolvidas na organização de atividades recreativas ou oportunidades de viagem devem oferecer serviços a todos e não discriminar as pessoas com deficiência.” Para tanto, é preciso consciencializar os empresários e órgãos ligados ao turismo para que sejam orientados e capacitados sobre os conceitos, normas e legislação referentes à inclusão e acessibilidade.
 
 
Acessibilidade e Turismo

As barreiras arquitetónicas, comumente encontradas nas cidades, tanto nos espaços públicos como privados, são fatores que dificultam e, em algumas situações, impedem o deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Acessibilidade é garantir que todos exerçam seus direitos de ir e vir, de acesso ao transporte, à comunicação, à educação, ao trabalho e ao lazer. Qualquer que seja o estabelecimento - turístico, comercial etc. - deve possuir adaptações que o turista com deficiência tenha independência, autonomia e dignidade de forma coletiva ou individual. Estas edificações deverão seguir o desenho universal que será utilizado na produção de espaços ou de objetos, permitindo a igualdade no seu emprego por todos, inclusive pelas pessoas com deficiências e mobilidade reduzida. O desenho universal baseia-se no respeito aos diferentes padrões humanos e na inclusão de todas as pessoas nas mais diversas atividades, visando simplificar a vida para todos e beneficiando assim pessoas com diversas limitações e capacidades. Para colocar em prática o conceito de desenho universal nos projetos e produtos turísticos, deve-se levar em consideração as dimensões referenciais para deslocamento das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, juntamente com os equipamentos auxiliares que utilizam como: cadeira de rodas, bengalas, muletas, andarilhos ou cão-guia.

Turismo Acessível é, portanto, o termo técnico para definir a “possibilidade e condição do portador de deficiência alcançar e utilizar, com segurança e autonomia, edificações e equipamentos de interesse turístico”.
 

terça-feira, 11 de março de 2014

Turismo Criativo


Turismo Criativo – conceito

Com forte vertente cultural, o turismo criativo é um conceito dinâmico que vai ao encontro das atuais motivações turísticas, e sobretudo das tendências, de procura de experiências em que o turista participa ativamente, tornando-se parte vital do produto, e com isso valoriza-o.
Na abordagem criativa do turismo, o turista é simultaneamente produtor e consumidor de experiências, agarrando raízes culturais, abraçando a humanidade, em busca de autenticidade, ou meramente do que lhe é diferente; libertando o stress do bulício urbano ou fugindo do silêncio do seu mundo rural em busca de espaços em que se cruzam e aculturam os povos do mundo! 

O turista já não quer apenas ver vindimar, quer passear pelas quintas, colher e pisar as uvas; o turista já não quer esperar à mesa pela gastronomia quer participar na sua confeção, o turista já não quer apenas assistir ao folclore, mas antes dançar e cantar - viajando na história e cultura dos povos; o turista já não quer apenas levar lembranças das áreas de destino, mas antes participar na sua criação - o turista cansou-se de assistir. O turista quer, cada vez mais, viver experiências que o integrem, que o envolvam, que o enriqueçam, que o divirtam, que o libertem de algo….

 
O Turismo Criativo - vantagens

Turismo Criativo não é mais do que pensar o setor de forma inovadora, fora dos padrões convencionais e dos velhos conceitos. Como atividade económica, todos ficam a ganhar: empresários, agentes, operadores, órgãos de turismo, cidades, regiões e, principalmente, os turistas.
Partindo da premissa que as cidades e regiões criativas atraem mais turistas e negócios, às quais se juntamos investimentos, movimento e visibilidade da região. Quando se fala em cidades ou regiões criativas não se está a fazer referência apenas àquelas que têm na economia criativa os seus principais trunfos. Mas também nas regiões que pensam e planeiam o turismo de forma inovadora e criativa o tempo todo. Sejam nos seus produtos, destinos, equipamentos, histórias, arquitetura, festas, cuidado com o meio ambiente, cultura, enfim tudo que possa trazer inovação para todos os setores e de forma constante à região.

Com o turismo criativo pretende-se mostrar que qualquer cidade, região, hotel, produto ou profissional do turismo pode beneficiar de ações e projetos criativos para o desenvolvimento do setor, atrair turistas e gerar rendimentos.
 
O primeiro passo tem que ver com a descoberta das origens e da essência muitas vezes apagada ou esquecida de cada região. Procurar onde está a autenticidade e os diferenciais criativos de uma cidade ou de um simples produto ou projeto turístico. Procurar como se pode vender um pacote turístico de forma criativa. Assim percebe-se que no turismo criativo não existe um ingrediente único ou resposta específica que possa explicar este novo segmento de turismo. Fundamental é ter ideias e coragem para inovar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Peregrinções - parte 2


Peregrinações de hoje
Hoje, apesar da relativa perda de expressão que o fenómeno sofreu, principalmente no cristianismo, as peregrinações continuam a movimentar milhões de pessoas por ano em todo o mundo. É um importante fluxo de turistas que, em muitos casos, tem conhecido surpreendentes crescimentos.
 Peregrinar continua a ser um fenómeno comum a todas as religiões. Existem no mundo milhares de centros de peregrinação, que estão ligados a dezenas de diferentes religiões.
 Os centros de peregrinação continuam a ser Jerusalém (cidade santa para três religiões  ) Roma (cidade pilar do cristianismo ocidental, que está na origem do termo romaria – os que rumam a Roma), Santiago de Compostela (que no final da década de 80, ganhou novo ânimo devido à forte aposta do governo espanhol em retomar os Caminhos de Santiago, no final de 1999 recebeu mais de 150 mil peregrinos que chegaram à cidade a pé, de bicicleta ou a cavalo. Santiago é hoje, novamente, uma cidade de peregrinação em evidência no contexto mundial, juntamente com Fátima (maior santuário mariano da Europa).

Peregrinação programada – pontos fortes
Tendo presente os objetivos da peregrinação, quais são os pontos fortes que contribuem para os
alcançar? Quais os momentos fundamentais a privilegiar na programação?

É importante, antes de mais, ter em conta os seus vários momentos: partida, percurso, ritos e práticas ao longo do caminho, o tempo, chegada ao lugar sagrado, a permanência, o regresso... Cada um deles tem o seu significado e pode contribuir para o fruto mais ou menos rico da peregrinação.
A evocação e aprofundamento da história dos lugares, a apreciação dos monumentos com todos os seus significados e simbologia, a contemplação das imagens santas e de outros sinais, permite aos peregrinos vivenciar a sua religiosidade de forma própria.
O encontro, a confraternização e a comunhão com os demais peregrinos não poderão faltar, pois permitem experimentar a pertença à grande família que é a Igreja. Eles dão um toque mais concreto e humano à peregrinação.
No programa de uma peregrinação organizada deverá ser reservado tempo para a devoção pessoal e as suas expressões. O peregrino não é apenas membro de uma família ou de um grupo ou assembleia de pessoas. Ele tem também as suas necessidades, desejos, obrigações, anseios e objetivos pessoais.