quinta-feira, 6 de março de 2014

Peregrinções - parte 2


Peregrinações de hoje
Hoje, apesar da relativa perda de expressão que o fenómeno sofreu, principalmente no cristianismo, as peregrinações continuam a movimentar milhões de pessoas por ano em todo o mundo. É um importante fluxo de turistas que, em muitos casos, tem conhecido surpreendentes crescimentos.
 Peregrinar continua a ser um fenómeno comum a todas as religiões. Existem no mundo milhares de centros de peregrinação, que estão ligados a dezenas de diferentes religiões.
 Os centros de peregrinação continuam a ser Jerusalém (cidade santa para três religiões  ) Roma (cidade pilar do cristianismo ocidental, que está na origem do termo romaria – os que rumam a Roma), Santiago de Compostela (que no final da década de 80, ganhou novo ânimo devido à forte aposta do governo espanhol em retomar os Caminhos de Santiago, no final de 1999 recebeu mais de 150 mil peregrinos que chegaram à cidade a pé, de bicicleta ou a cavalo. Santiago é hoje, novamente, uma cidade de peregrinação em evidência no contexto mundial, juntamente com Fátima (maior santuário mariano da Europa).

Peregrinação programada – pontos fortes
Tendo presente os objetivos da peregrinação, quais são os pontos fortes que contribuem para os
alcançar? Quais os momentos fundamentais a privilegiar na programação?

É importante, antes de mais, ter em conta os seus vários momentos: partida, percurso, ritos e práticas ao longo do caminho, o tempo, chegada ao lugar sagrado, a permanência, o regresso... Cada um deles tem o seu significado e pode contribuir para o fruto mais ou menos rico da peregrinação.
A evocação e aprofundamento da história dos lugares, a apreciação dos monumentos com todos os seus significados e simbologia, a contemplação das imagens santas e de outros sinais, permite aos peregrinos vivenciar a sua religiosidade de forma própria.
O encontro, a confraternização e a comunhão com os demais peregrinos não poderão faltar, pois permitem experimentar a pertença à grande família que é a Igreja. Eles dão um toque mais concreto e humano à peregrinação.
No programa de uma peregrinação organizada deverá ser reservado tempo para a devoção pessoal e as suas expressões. O peregrino não é apenas membro de uma família ou de um grupo ou assembleia de pessoas. Ele tem também as suas necessidades, desejos, obrigações, anseios e objetivos pessoais.

Sem comentários:

Enviar um comentário