quarta-feira, 28 de maio de 2014

I Festival de Orgão de Braga

 
A cidade de Braga surpreende pelos seus muitos tesouros artísticos, entre eles, e passando um pouco despercebido, até agora, está um património ímpar que reúne várias formas de arte.
A arte de trabalhar a madeira, a arte de pintar e dourar e a arte dos sons, todas presentes nos Órgãos de Tubos, ou simplesmente Órgão.
A efervescência artística que se vivia em Braga entre os séculos XVI E XVIII exigiu um desenvolvimento da Música, especialmente e por estarmos na " cidade dos Arcebispos", de música das igrejas. As correntes e influências musicais da Europa que chegam a Portugal por essa altura não passam, também elas, ao lado das novas criações artísticas e  música de órgão não se cingiu  apenas ao acompanhamento das celebrações, cresceu também neste contexto uma identidade concertista muito própria. Assim nascem muitos dos órgãos históricos de Braga e com eles organistas como Gaspar dos Reis e Pedro de Araújo que tirando partido das especificidades deste que é chamado " rei os instrumentos", escrevem composições musicais muito próprias como os Tientos e as Batalhas.
Braga possui 46 instrumentos históricos, dos quais alguns recuperaram "voz" nos últimos anos, como os das Igrejas de São Marcos, São Lázaro ou Santa Cruz.
No primeiro festival fará eco os sons dos grandes órgãos da Sé, da igreja da Conceição no Instituto Monsenhor Airosa, do Bom Jesus, de Santa Cruz e de São Marcos, em cinco concertos sui generis, onde não apenas se poderá ouvir o órgão como instrumento solo, mas também o oboé, o canto e as cordas, o que faz de cada concerto único e convida a assistir a todos eles.
De 30 a 7 de Junho as igrejas abrem as suas portas para ouvirmos a música majestosa dos seus órgãos.
Será também uma ótima oportunidade para conhecer ou revisitar a cidade de Braga. Visite Braga com a Turel, informações através de info@turelviagens.com  ou 253 041 065

 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Maravilhas do Douro # Museu do Douro - Régua

 
Museu do Douro, situado na Régua, foi concebido como um museu de território, polivalente e polinuclear, vocacionado para reunir, conservar, identificar e divulgar o vastíssimo património museológico e documental disperso pela região, devendo constituir um instrumento ao serviço do desenvolvimento sociocultural da Região Demarcada do Douro. Numa perspetiva de "museologia de comunidade", o Museu do Douro assume-se como processo cujo desenvolvimento deverá envolver a colaboração ativa com as instituições locais, regionais e internacionais.
A gestão do Museu do Douro é da responsabilidade da Fundação Museu do Douro, criada pelo Dec. Lei 70/2006, instituindo-a como pessoa coletiva de direito privado e utilidade pública. A Fundação Museu do Douro tem como fim a instalação, manutenção e a gestão do Museu do Douro.
 
No cumprimento da sua missão o Museu do Douro preserva, estuda, expõe e interpreta objetos materiais e imateriais representativos da identidade, da cultura, da história e do desenvolvimento do Douro, independentemente da época histórica, de vários tipos e fabricos, com especial incidência nos elementos associados à vitivinicultura, atividade central no Douro.
O Museu do Douro assume o papel que lhe cabe na formação de valores culturais, em articulação ativa com os demais agentes e instituições, promovendo não só uma função educacional de divulgação e contextualização da cultura e história da região mas, sobretudo, proporcionando experiências capazes de motivar a participação e o envolvimento ativo da comunidade.
Como determinado pela lei da sua criação, o edifício sede do Museu do Douro situa-se na cidade de Peso da Régua, resultado da obra de reabilitação do emblemático edifício da antiga “Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro Vinhateiro”, inaugurado a 20 de Dezembro de 2008

 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Em Braga, sê Romano - MMXIV

Está cada vez mais próxima, mais uma edição da Braga Romana, e a cidade está a preparar-se para receber todos neste regresso à gloria de Bracara Augusta.
Bracara Augusta fundada pelo imperador Augusto, provavelmente no ano 16 a.C. ,no fim das guerras cantábricas. É possível que tenha sido criada já com direito latino. De qualquer modo, ou por privilégio de fundação ou, mais tarde, por promoção municipal, Bracara Augusta terá possuído estruturas de governo autónomas, com senado e magistrados.
Como capital de convento , exercia funções jurídicas, religiosas e económicas sobre um extenso território. Durante a primeira metade do seculo I, a cidade conheceu um povoamento sistemático, tendo então sido erguidos alguns dos seus edifícios públicos, ao mesmo tempo que iam sendo ocupados  os seus quarteirões residenciais.
A cidade deve ter atingido a sua máxima expansão no século II.
Os romanos dominaram Bracara Augusta durante mais de quatro séculos, obtendo um domínio estratégico e económico sobre o noroeste peninsular, que se vem a confirmar no século III, com a elevação da cidade a capital da província romana da Galécia.  

terça-feira, 13 de maio de 2014

Maravilhas do Douro # S. Salvador do Mundo

No concelho de S. João da Pesqueira encontra-se um belíssima paisagem natural da qual faz parte o monte de S. Salvador do Mundo, que se situa a 711m de altitude e dispõe, provavelmente, da paisagem mais deslumbrante do Douro, que nos permite admirar a parte do vale ( com as suas famosas e distintas quintas, dos quais se retira o néctar que formou e tornou este vale tão formoso e famoso), o leito do rio Douro, a barragem da Valeira e o antigo cachão, onde faleceu o marido da "Dona Ferreirinha".
Reza a lenda que em 1861, o barco que transportava o Barão de Forester voltou-se no cachão da Valeira. O barão acabou por ser arrastado para o fundo do rio Douro, por causa do conto de dinheiro carregado de dinheiro. D. Antónia também ia no barco mas graças às suas vestes, que a fizeram flutuar nas aguas do rio, salvou-se.  Hoje em dia depois das construções das barragens, o cachão da Valeira, o rio Douro já não constitui o perigo de outrora para os navegadores.
No monte de S. Salvador criou-se uma réplica da paixão de Cristo por iniciativa de Frei Gaspar da Piedade, que após uma viagem aos locais sagrados de Roma e Jerusalém, escapou milagrosamente a um naufrágio e decidiu edificar neste monte ermo, sobranceiro ao ponto mais perigoso do rio Douro, uma reprodução do calvário.
Venha conhecer esta e outras histórias numa viagem com a TUREL Viagens.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

si fueres Romae, Romano vivito more*

Braga está preste a receber mais uma edição da Braga Romana, no ano em que decorrem 2000 anos sobre a morte do seu fundador, Gaios lulius Caeser Octavianus Agustus ( 63 a. C - 14 d. C ) , mais conhecido por Augusto, o imperador de Roma que, segundo reza a história, faleceu a 19 de Agosto ( Augustos) do ano 14 depois de Cristo.
O evento Braga Romana tem o propósito de comemorar os primeiros tempos de vida daquela que foi a opulenta  Cidade Bracara de Augustos.
Bracara Augusta deve o seu nome de Bracara ao povo indígena que ocupava o território, e ao epíteto de Augusta, em homenagem ao Imperador Diocleciano, a capital da nova província da Galécia.
A recriação histórica "Braga Romana" pretende recriar o universo romano, em particular dos denominados Bracaraugustanos.
Bracara Augusta conserva um património impar, sobre o legado da presença romana na cidade como:
- as termas do Alto da Cividade;
- domus da escola velha da Sé;
- domus do seminário de Santiago;
- domus das Frigideiras do Cantinho;
- fonte do Ídolo;
- museu D. Diogo de Sousa, que guarda o grande espólio de achados arqueológicos ;
- balneário pré-romano na Estação Caminhos de Ferro;
- entre outros.
 
No espaço da" Braga Romana" é possível encontrar vários espaços desde a área pedagógica ( Quadratum Paedagogico), passando pelo Acampamento Militar ( Castra Leg. VI Victrix), Termas e Estética ( Quadrutum SPA), até ao Mercado Romano e a Área de Alimentação.
No programa da " Braga Romana" destacam-se os espetáculos de recriação como lutas de gladiadores, rituais a deuses romanos, casamento romano e o grande cortejo triunfal de Bracara Augusta pelas ruas do centro da cidade, composto por milhares de figurantes rigorosamente trajados à época.
Está é sem dúvida uma excelente opurtunidade para conhecer Braga no seu esplendor romano.
Conheça o programa da TUREL Viagens para dois dias e certamente irá regressar.
 
* Em Roma, sê Romano

terça-feira, 6 de maio de 2014

Maravilhas do Douro # S. João de Lobrigos

Numa paisagem marcada pelas vinhas de Santa Marta de Penaguião, encontra-se uma igreja de média dimensão, com uma fachada diferente das usuais do estilo barroco, e de uma beleza interior sem par na região do Douro.
A igreja foi edificada no século XVII/ XVIII, apresenta uma robusta torre sineira, na qual se abre uma galilé.
Todo o seu requinte está oculto no interior, na ornamentação da talha barroca do altar-mor, do arco triunfal, dos caixotões e do coro alto. A capela-mor usufrui de uma combinação harmoniosa, entre a decoração do altar e os 22 painéis dos retábulos das paredes laterais, que retratam a vida de S. João Baptista, desde o seu nascimento até ao seu martírio. O teto reproduz a iconografia bíblica do Antigo e Novo Testamento.
A igreja possui ainda um órgão de tubos do século XVIII, o único novel no distrito de Vila Real.  
A igreja de S. João de Lobrigos é uma verdadeira beleza que merece uma visita, quer pelo edifício em si, quer pela paisagem em que está inserida.
Venha com TUREL Viagens conhecer o Douro Religioso. Passe no página de facebook da TUREL Viagens e conheça as novidades.
 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Tradições de Primavera

Na época primaveril qualquer viagem que se faça pelo Norte  de Portugal é marcada por uma paisagem com cores da giesta, que curiosamente apesar de proliferar o tom amarelo também as há branco (especialmente na região do Douro).
Para além da giesta alegar a paisagem, e ser símbolo do fim do inverno e inicio da primavera, a ela estão associadas várias lendas  e tradições.
No dia 30 de Abril, no Norte de Portugal, antes da meia-noite, é tradição colocarem-se em todas as portas e janelas das casas, um ramalhete de giestas amarelas, e aí devem permanecer toda a noite  de 1 de Maio. 
 Daí o nome popular "Maias", nome esse, mais conhecido entre nós.
Segundo uns, é uma forma de afastar os "maus olhados", segundo outros, para "afastar o diabo" e ainda outros, "contra a fome", isto é, para que haja "sempre fartura", "comida na mesa".
 É frequente nestes dias encontrar várias pessoa de ramalhete amarelo na mão, a maioria  apanhado pelos campos, onde crescem em abundância, e "pintam" a paisagem de amarelo.
É curioso como as pessoas se entregam a esta tradição,  não havendo distinção quanto aos credos por que se regem...afinal, a maioria das pessoas, só quer preservar esse hábito que seus pais deixaram.
  
Arbusto que cresce espontaneamente nos campos, com flores amarelas, bonitas, e de cheiro intenso, que enfeitam e embelezam, de certa forma, os campos, nesta época do ano.
Há várias histórias acerca das giestas, mesmo do tempo de Jesus Cristo e de Nossa Senhora.
Conta-se que Nossa Senhora, quando fugiu para o Egipto, ía colocando pelo caminho, raminhos de giestas, para quando regressasse, não se perder, uma forma de se orientar no regresso.
 Também se conta que os Judeus colocaram na porta de casa de Jesus um ramo de giestas, assinalando, assim, aos guardas, a Sua casa, para que, no dia seguinte O prendessem. 
Acontece que, com o intuito de O protegerem, toda a povoação colocou nas suas portas, ramos iguais, e conseguiram, dessa forma, salvá-LO.