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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lá em cima no Minho # Caminha


Caminha é uma bonita vila do Norte de Portugal, sede de município, localizada bem na foz do Rio Minho, num local abençoado pela natureza, fronteiriça com Espanha.
A vila de Caminha desenvolveu-se bastante a partir do século XII, com base na pesca e no comércio tanto fluvial como marítimo, quando diminuiu a pirataria no litoral. Pela privilegiada situação geográfica, Caminha era um ponto avançado na estratégia militar Portuguesa na luta contra castelhanos e leoneses, e o seu Porto foi de grande importância até meados do século XVI, servindo nos dias de hoje mormente para a ligação por ferry-boat a Espanha, na margem oposta. Diversas lutas e conflitos foram travados nestas paragens, tendo mesmo durante a 2ª Invasão francesa, em Fevereiro de 1809, sido atacada pelas tropas do Marechal Soult. A ajuda do povo às poucas tropas do tenente-coronel Champalimaud, impediu os franceses de entrar em Caminha. Uma defesa que constitui uma página brilhante de estratégia militar.
 



E
sta vila histórica, de ruas que respiram história, por entre casas típicas de dois andares, e outras brasonadas, denotando a importância politica e comercial da localidade, possui diversos locais de interesse, como a Foz do Rio Minho, que possibilita paisagens belíssimas. De facto, toda a faixa costeira do concelho de Caminha possui praias de grande beleza, extensos areais e uma luminosidade muito própria. 




quinta-feira, 19 de junho de 2014

S. João de Braga # 2

Uma das traições mais antigas e singulares das festas do S. João em Braga é sem dúvida o quadro do Rei David e dos Pastores, que desfilam pelas ruas das cidades no dia do nascimento de S. João.
 
Na frente do desfile vai o Carro das Ervas, uma  memória das procissões medievais que exigiam este tipo de carros de cheiro, para abrir o cortejo despejando as ervas para perfumar as ruas.
A dança do Rei David, reformulada no século XIX, deriva provavelmente da Mourisca, uma dança associada à procissão do Corpo de Deus.
 
O carro dos Pastores é um típico auto barroco que recorda o nascimento de S. João Batista.
" Do Baptista o Nascimento, neste dia recordamos..
Justos votos de alegria..."
Este auto é recriado por crianças, que vão adorar o Santo Percursor, depois das preces de Isabel e Zacarias aos Anjos, a pedirem um filho.

As suas preces vão ser atendidas, apesar das dúvidas de Zacarias " Homem sem fé" responde-lhe o anjo ao  vê-lo duvidar. E assim surge no auto, um pequenino S. João, que será o Percursor de Jesus.
Note-se que S. João é o único santo da história da igreja em que se celebra o dia do seu nascimento e não da sua morte.
Em Braga esta celebração congrega várias tradições em que o religioso se mistura com ritos antigos e com as típicas romarias minhotas.
Uma festa com muitos dias de animação a não perder.  Conheça Braga com a TUREL e desfrute destes dias únicos.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Maravilhas do Douro # S. João de Lobrigos

Numa paisagem marcada pelas vinhas de Santa Marta de Penaguião, encontra-se uma igreja de média dimensão, com uma fachada diferente das usuais do estilo barroco, e de uma beleza interior sem par na região do Douro.
A igreja foi edificada no século XVII/ XVIII, apresenta uma robusta torre sineira, na qual se abre uma galilé.
Todo o seu requinte está oculto no interior, na ornamentação da talha barroca do altar-mor, do arco triunfal, dos caixotões e do coro alto. A capela-mor usufrui de uma combinação harmoniosa, entre a decoração do altar e os 22 painéis dos retábulos das paredes laterais, que retratam a vida de S. João Baptista, desde o seu nascimento até ao seu martírio. O teto reproduz a iconografia bíblica do Antigo e Novo Testamento.
A igreja possui ainda um órgão de tubos do século XVIII, o único novel no distrito de Vila Real.  
A igreja de S. João de Lobrigos é uma verdadeira beleza que merece uma visita, quer pelo edifício em si, quer pela paisagem em que está inserida.
Venha com TUREL Viagens conhecer o Douro Religioso. Passe no página de facebook da TUREL Viagens e conheça as novidades.
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Semana Santa em Braga

Esta festa religiosa abarca o período que vai da Quarta-Feira de Cinzas até ao Dia de Páscoa.
As solenidades da semana santa, em Braga, são, para além de uma manifestação religiosa, um fenómeno de turismo religioso.
A celebração completa da semana santa integra um conjunto de actos religiosos, celebrações eucarísticas, a imposição das cinzas, o lausperene quaresmal, a Via Sacra, a procissão da penitência, a procissão dos passos, a procissão dos fogaréus, a procissão teofórica do enterro, a procissão da burrinha, a vigília pascal, concertos, exposições que constituem um dos cartazes turísticos mais importantes de Portugal.
Com tradições que remontam aos primórdios do século, a Semana Santa em Braga é o expoente máximo das solenidades pascais do país e do norte da Península Ibérica.
 Durante uma semana, a cidade de Braga acolhe milhares de peregrinos oriundos de todo o país e da vizinha Galiza, para participar numa das manifestações que constitui um dos mais notáveis cartazes do turismo religioso.
Os archotes, as velas e os milhares de pessoas que se dispõem ao longo das ruas para ver passar as procissões, em especial as do Senhor Ecce-Homo e do Enterro do Senhor, configuram um quadro ímpar das festividades e transmitem uma tradição enraizado num ritual dominado pelo conjunto de procissões nocturnas envoltas numa forte intensidade dramática.
A Procissão do Senhor Ecce-Homo, tem lugar na noite de Quinta-Feira Santa. Com origens na visita que outrora se efectuava às sete igrejas, inspirada nas Sete Estações Romanas, que, como reza o Compromisso Cerimonial da Santa Casa da Misericórdia de Braga, reflectia «a penitência aos fiéis cristãos que reconheceram os seus pecados».
No dia seguinte, na Sexta-Feira Santa, é a vez de se realizar a procissão do Enterro do Senhor. Este cortejo religioso é o mais solene de todos os que na Semana Santa se organizam. Os mesários e irmãos da Misericórdia e Santa Cruz, encapuzados, as varas a rasto, os Reverendo Cónegos com os mantos e varas arrastados pelos lajedos, os figurados, também arrastando as cruzes, como os pendões, bandeiras das congregações, juizes com varas, provocam como que um gemido de consternação. De longe a longe, este sussurro é quebrado pelo som entoado por uma personagem que segue o Esquife do Senhor: (Ai! Ai! Senhor Salvador Nosso!).
O rugir das matracas dos faricocos, o bater das varas dos irmãos da misericórdia que se ouvem na procissão da Quirita-Feira Santa, dão lugar a um silêncio avassalador na procissão do Enterro do Senhor. O cortejo religioso sai da Sé Catedral, a onde regressa depois de percorrer as principais artérias do centro da cidade.
A Procissão da Burrinha ou Procissão das Dores representa a «fuga» da Sagrada Família para o Egipto, com Nossa Senhora sentada numa burrinha e o menino ao colo.
 
 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O Pio Latrocínio

Uma lenda prodigiosa com origem em escritos de Atanásio de Saragoça coloca Braga em primeiro lugar na rota das pregações de S. Tiago aos povos das Espanhas e atribui ao apóstolo a ressuscitação do “primeiro” bispo bracarense, S. Pedro de Rates.
Apesar de estar pouco difundida pelo mundo católico, a lenda do milagre de S. Tiago em Braga retira peso à de Compostela, por ser a história surpreendente da única ressuscitação do apóstolo durante a sua lendária digressão pelas Espanhas. Faz parte de “uns fragmentos” de obras atribuídas a Santo Atanásio, “primeiro bispo” de Saragoça e “discípulo” de Santiago.
 Esses fragmentos foram descobertos em livrarias monásticas da Sardenha e de Aragão, há quase quatro séculos, pelo padre jesuíta Bartolomeu André de Olivença, lente de Teologia no Colégio de Alcalá, por informação em 1635 do arcebispo de Braga, D. Rodrigo da Cunha.
 O fabuloso relato só não catapultou Braga para centro das peregrinações europeias em torno do apóstolo porque, ao longo dos tempos, a igreja compostelana procurou ofuscá-lo. Apesar de ter surgido 900 anos após a fundação de Bracara Augusta, Compostela acabou por trocar as voltas a Braga ao disputar-lhe a primazia já no século XII. Em 1102, o bispo compostelano Diogo Gelmires levou de Braga, pela calada da noite, qual salteador, as relíquias do bispo bracarense S. Frutuoso e dos mártires S. Silvestre, S. Cucufate e Santa Susana.
tal atitude não punha problemas morais e era bastante frequente entre monges, sacerdotes, e como nesta caso comprova Bispos, durante a idade média. A justificação de D. Diego Gelmires para o seu ato, era que desta forma as relíquias recebiam a " devida adoração" em Compostela.
No dia 1 de Abril de 1103, S. Geraldo, arcebispo de Braga, estava em Roma para se queixar desse acto extorsivo de Compostela, regressando de lá com poderes eclesiásticos acrescidos sobre as Espanhas. Porém, o “roubo” de Diego Gelmires ou “Pio Latrocínio”, como lhe chamou eufemisticamente a Igreja compostelana, só foi reparado oito séculos mais tarde: as relíquias de S. Frutuoso foram devolvidas a Braga em 1966 e as dos mártires referidos em 1993.
Nos nossos dias as relíquias de santos já não são motivo principal de visita, mas as igrejas e catedrais que as albergam, bem como os caminhos de peregrinação, merecem sem sombra de dúvida uma visita pelos monumentos e pela história. Faça-a connosco www.turelviagens.com

quinta-feira, 6 de março de 2014

Peregrinções - parte 2


Peregrinações de hoje
Hoje, apesar da relativa perda de expressão que o fenómeno sofreu, principalmente no cristianismo, as peregrinações continuam a movimentar milhões de pessoas por ano em todo o mundo. É um importante fluxo de turistas que, em muitos casos, tem conhecido surpreendentes crescimentos.
 Peregrinar continua a ser um fenómeno comum a todas as religiões. Existem no mundo milhares de centros de peregrinação, que estão ligados a dezenas de diferentes religiões.
 Os centros de peregrinação continuam a ser Jerusalém (cidade santa para três religiões  ) Roma (cidade pilar do cristianismo ocidental, que está na origem do termo romaria – os que rumam a Roma), Santiago de Compostela (que no final da década de 80, ganhou novo ânimo devido à forte aposta do governo espanhol em retomar os Caminhos de Santiago, no final de 1999 recebeu mais de 150 mil peregrinos que chegaram à cidade a pé, de bicicleta ou a cavalo. Santiago é hoje, novamente, uma cidade de peregrinação em evidência no contexto mundial, juntamente com Fátima (maior santuário mariano da Europa).

Peregrinação programada – pontos fortes
Tendo presente os objetivos da peregrinação, quais são os pontos fortes que contribuem para os
alcançar? Quais os momentos fundamentais a privilegiar na programação?

É importante, antes de mais, ter em conta os seus vários momentos: partida, percurso, ritos e práticas ao longo do caminho, o tempo, chegada ao lugar sagrado, a permanência, o regresso... Cada um deles tem o seu significado e pode contribuir para o fruto mais ou menos rico da peregrinação.
A evocação e aprofundamento da história dos lugares, a apreciação dos monumentos com todos os seus significados e simbologia, a contemplação das imagens santas e de outros sinais, permite aos peregrinos vivenciar a sua religiosidade de forma própria.
O encontro, a confraternização e a comunhão com os demais peregrinos não poderão faltar, pois permitem experimentar a pertença à grande família que é a Igreja. Eles dão um toque mais concreto e humano à peregrinação.
No programa de uma peregrinação organizada deverá ser reservado tempo para a devoção pessoal e as suas expressões. O peregrino não é apenas membro de uma família ou de um grupo ou assembleia de pessoas. Ele tem também as suas necessidades, desejos, obrigações, anseios e objetivos pessoais.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Peregrinações - parte 1

As peregrinações foram e ainda são um fenómeno de grande expressão no turismo religioso.

No passado, tiveram grande influência no desenvolvimento histórico de todos os povos.

As peregrinações propiciaram o encontro de inúmeras culturas, o surgimento de grandes cidades, a edificação de vários monumentos, bem como a movimentação de população, que de forma individual ou organizada percorre roteiros de fé.

Para o turismo religioso a sua importância baseia-se em dois aspetos: histórico e atual.

Historicamente, as peregrinações formaram, juntamente com os destinos balneares, os primórdios do turismo.

Atualmente, a sua relevância deve-se à dimensão do fenómeno.

Existem vários milhões de pessoas que se deslocam todos os anos em direção a locais sagrados.
Todo o homem é um ser em caminho.

Esta sua característica exprime-se e alimenta-se quer na viagem existencial de cada pessoa, que percorre um itinerário ao longo do seu tempo de vida com todas as vicissitudes que o marcam, quer nas múltiplas viagens que ela realiza pelas estradas do mundo, por necessidades e interesses vários.

Normalmente, os santuários são a meta das peregrinações religiosas.

Eles surgem na sequência de alguma manifestação sobrenatural, como no caso de Fátima, ou resultam da iniciativa de homens fiéis, que quiseram consagrar a Deus, a Nossa Senhora ou a algum santo da sua devoção um determinado lugar, com a finalidade de aí prestar culto e invocar graças.

A viagem para os santuários pode ser feita de várias formas sendo que uma das mais comuns é a excursão, marcada também pela experiência da confraternização com os outros peregrinos, e pela festa.


As origens das peregrinações  


O termo peregrinar vem do latim peregrinare que significa ir a lugares santos ou de devoção com o objetivo de venerar o lugar visitado, pedir por ajuda ou cumprir obrigações religiosas.

A história deste fenómeno é muito antiga e confunde-se com a própria história das crenças e religiões.

Com o surgimento das religiões monoteístas as peregrinações tiveram grande impulso.

Aumentaram em número e mudaram-se os objetivos.

Realizavam-se com o interesse de visitar e venerar os locais ligados ao nascimento, vida e morte dos respetivos deuses e profetas.

No cristianismo, esta expressão obteve seu ápice com o surgimento de milhares de santos, que por sua vez formaram novos centros de peregrinações.

Outro facto que contribuiu para a popularização destas jornadas foi a ligação feita pela Igreja católica entre peregrinação e penitência.

Muitos peregrinos começaram a entender esta como um meio de salvação dos seus pecados.

Durante a Idade Média, as peregrinações tiveram grande importância na Europa.

Em nome delas, inúmeras estradas foram abertas, muitos hospitais (que na época eram um misto de hotel e casa de saúde - albergues) foram construídos.

Os destinos eram essencialmente três: Jerusalém (Terra Santa), Roma (Terra do máximo representante de Deus na terra- o Papa) e Santiago de Compostela (onde foi encontrado o corpo do Apóstolo – Santiago).

As cruzadas cristãs talvez tenham sido dos movimentos mais notáveis que, a princípio, foram feitas em favor das peregrinações.

Exerceram grande influência cultural, colocando em contato diferentes povos.

Logo, as peregrinações foram, durante este período, um dos fenómenos mais dinâmicos e influentes no mundo, até então conhecido.

No final da Idade Média, começaram a ser aIvo de especulação e corrupção, bem como todo o corpo eclesiástico.

A Reforma também teve a sua taxa de contribuição para a decadência desta expressão no mundo cristão.

O número de pessoas a realizarem peregrinações diminui em toda a Europa.

Este conjunto de mudanças no plano religioso, aliado a outras nos planos político, económico, social e cultural, fez com que as peregrinações perdessem o papel de grande relevância na formação do mundo ocidental.

Com o advento dos meios de transporte modernos as peregrinações sofreram uma drástica diminuição na sua duração.

Com isso, voltaram a crescer em número, sem recuperar, porém, a expressão de outrora.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O que é o Turismo Cultural?

O turismo cultural compreende as atividades turísticas relacionadas com a vivência do conjunto de elementos significativos do património histórico e cultural e dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura.

A Organização Mundial de Turismo desenvolveu uma definição de turismo cultural, que abarca “movimento de pessoas essencialmente por motivos culturais, incluindo visitas de grupo, visitas e roteiros culturais, viagens a festivais, visitas a sítios históricos e monumentos, folclore e peregrinação”.

O aspeto central nessa definição é que o turismo cultural envolve “essencialmente motivações culturais”.

Entende-se que na atualidade o turismo cultural não deve ser apenas a exploração e valorização da cultura do património material como edifícios, sítios e monumentos históricos mas também produtos e serviços que incluam a gastronomia, folclore, atrações populares, e artesanato.

Quais as origens do Turismo Cultural? 


O que define o turismo cultural é a motivação da viagem em torno de temas da cultura.

As viagens de interesse cultural nasceram na Europa sob a égide do renascimento italiano, quando a aristocracia se deslocava de férias, interessada em conhecer os sítios históricos e arqueológicos que inspiraram artistas como Michelangelo e Da Vinci e depois às próprias cidades que foram o berço do movimento artístico.

Inspirado pelas viagens do período renascentista nasceu a grand tour, que consistia numa longa temporada em diferentes cidades europeias consideradas como o berço da civilização ocidental e que podiam durar anos.

O público da grand tour eram os aristocratas, nobres e burgueses da própria Europa e também das Américas, pessoas que tinham disponibilidade de tempo e recursos para investir nessas viagens culturais.

Um dos aspetos mais interessantes do grand tour era exatamente a sua forma convencional e regular, considerada como uma experiência educacional, um atributo de civilização e de formação do gosto.

Não havia ainda o mercado turístico tal como conhecemos nos dias atuais, uma cadeia produtiva organizada, com todos os serviços e produtos.

Isso só se concretizou séculos depois.

Mas encontramos no grand tour o embrião do turismo cultural, em que a principal motivação de viagem envolve algum aspeto de cultura.

Desses primórdios até a atualidade, a cultura continua a ser uma das principais motivações das viagens em todo o mundo e durante muito tempo os destinos eram exclusivamente os grandes conjuntos arquitetónicos, os museus e os lugares que abrigavam os tesouros materiais de culturas passadas.

Com o tempo, modificou-se o próprio conceito de cultura, ampliou-se os limites do que os estudiosos e as instituições responsáveis pelas iniciativas de preservação entendiam como património cultural. 

Turismo Cultural na atualidade


O turismo cultural movimenta 44 milhões de turistas, que procuram turismo cultural na Europa.

O património cultural motiva a viagem e, por isso, aproxima civilizações.

Através deste segmento de turismo fomenta-se a preservação do património bem como a sua dinamização por forma a criar um ambiente único e uma experiência autêntica.

O turismo cultural motivado pela visita e conhecimento do património histórico proporciona o diálogo com a criação contemporânea.

O tipo de turista deste segmento cultural procura singularidade, tradição aliada à contemporaneidade nos recursos, nas infraestruturas e nos serviços e envolvimento pessoal com as pessoas e cultura locais.

O Turismo Cultural em Portugal 


Existe em Portugal uma diversidade patrimonial extraordinária.

Sendo Portugal um pais que a acolheu vários povos com as suas culturas, ao longo de centenas de anos, é pois natural que tendências várias de expressão e propostas estéticas se manifestem nos tesouros arquitetónicos, civis, religiosos e militares, representados em vários roteiros um pouco por todo o país.

Os principais países emissores de turistas culturais são: Espanha, França, Reino Unido, Escandinávia e Alemanha.

Portugal tem todo o tipo de atrações culturais que convidam a umas férias ou fim-de-semana na experiência do turismo cultural

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que é o Turismo Religioso?

O turismo religioso deve ser compreendido como uma atividade desenvolvida por pessoas que têm por objetivo principal a visita a locais sagrados e participação em eventos de cariz religioso, como festas e romarias destinadas à celebração de datas específicas de celebração religiosa.

Nesse sentido incluem-se neste segmento de turismo atividades como peregrinações, visitas a santuários, excursões, participação em roteiros sobre cidades e regiões com património marcadamente religioso e histórico.

Ou seja, visitas a locais que expressam sentimentos místicos ou promovem a fé, e se tornem instrumentos privilegiados para o entendimento entre os povos através do conhecimento recíproco das suas crenças e culturas.

O turismo religioso procura assim manter valores antigos, perpetuar tradições, conservar e dinamizar o património edificado ao longo dos tempos.  

Quais os propósitos do Turismo Religioso?


O turismo religioso pode contribuir para a valorização e a preservação das práticas espirituais, enquanto manifestações culturais e de fé que identificam grupos humanos.

Por se tratar de um segmento que apresenta um crescimento significativo em decorrência da necessidade do homem desejar ampliar a sua visão do mundo e refletir sobre a sua própria condição, a atividade turística religiosa poderá ser responsável pelo incremento positivo da economia, da cultura e da qualidade de vida da população local.

É propósito do turismo religioso proporcionar experiências, divulgar ambientes propícios como, catedrais, santuários, igrejas, templos, capelas e outros locais com características sagradas em diferentes contextos temporais e artísticos.

Expor e divulgar outros atrativos de evidências culturais locais, oriundos de costumes ou que tenham sidos construídos, por gerações que fizeram a história da formação cultural e religiosa de um povo. 
Fomentar as atividades artesanais, artísticas, de prestação de serviços e a geração de novos empregos. 

Tipos de Turismo Religioso – individual ou organizado?


Por todo o mundo, cidades com características religiosas atraem visitantes em busca de experiências ligadas à fé, religiosidade e à esperança, como Roma – Vaticano, Santiago de Compostela e Fátima.

O que motiva os turistas de cunho religioso é, principalmente, a necessidade de estar em locais onde a fé apresenta mais intensidade.

Existem diferentes tipos de viajantes com motivos religiosos, como pessoas que individualmente organizam a sua partida para um local sagrado, outros que com grupos de amigos ou família encontram objetivos comuns que justificam a sua viagem e outros que recorrem a empresas especializadas na organização de programas com diferentes roteiros e que procuram ir ao encontro das intenções dos seus clientes.

O turismo religioso ocorre de forma individual ou organizada, em programas como excursões, romarias, peregrinação e penitência, seguindo guias ou roteiros de regiões marcadas pela religiosidade de acordo com os objetivos religiosos, dogmáticos e morais dos fiéis visitantes.

O Turismo Religioso em Portugal 


O turismo religioso tem, desde sempre, como objetivo central a visita a locais sagrados e participação em rituais de culto, tipicamente por motivos religiosos.

Portugal é um roteiro de templos, cultos e festas religiosas.

Começando por Fátima, um dos principais locais de peregrinação mariana de todo o mundo, são muitos os motivos de visita, desde a rota das catedrais à descoberta de singelas ermidas e capelas de invocação ao padroeiro local.

Até ao Caminho de Santiago hoje redescoberto por peregrinos que repetem os passos de outrora com destino a Santiago de Compostela.

Em Portugal 10% do movimento turístico corresponderá ao turismo religioso, que poderá gerar até 700 milhões de euros em receita.

Espanha, Brasil, E.U.A, França, Itália e Alemanha são os principais países emissores de turismo religioso com destino a Portugal.

Aliado à fé, Portugal possui um importante património arquitetónico (75% do património material e imaterial português é religioso), perfeitamente integrado na paisagem e que constitui por si só motivo para demorada e atenta visita.